Um avivar das raizes

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domingo, 2 de janeiro de 2011

Igreja do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa


Designação
Igreja de Paço de Sousa / Igreja do Salvador

A construção do Mosteiro de Paço de Sousa, teve início, de acordo com os registos da época citados do Boletim nº 17 da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais de Setembro de 1939, no ano 998, e foi utilizado pela ordem dos Beneditinos. Da construção original não há qualquer registo e em 1088 a igreja foi substituída por um templo maior, consagrado em 29 de Setembro pelo arcebispo de Braga D. Pedro.

Localização
Portugal, Porto, Penafiel, Paço de Sousa



Cronologia
956 - Fundação da igreja por D. Trutesendo Galindes, filho de Galindus Gonzalvis, tal como constava da inscrição pintada no tímpano, removida aquando dos restauros da DGEMN

994 - documento mencionando a fundação e o respectivo fundador do mosteiro

séc. 12 - reconstrução e ampliação da igreja

1146 - data da morte de Egas Moniz

séc. 13 - reconstrução e ampliação da igreja

1605 - demolição da Capela do Corporal

séc. 17 - construção do claustro e fonte

1690 - data do cruzeiro

séc. 18 - ampliação do edifício conventual

1706 - contrato com o ourives Manuel do Couto e Sousa para a execução de uma cruz de prata, igual à do Mosteiro dos Religiosos de São João

1741 - remodelação da capela-mor

1784 - reconstrução da capela-mor

1927 - violento incêndio danifica sobretudo o mosteiro

1944 - é transferido para a igreja um altar proveniente da Igreja de Arnoso.


Materiais
Estrutura em granito, cobertura de madeira telhada; cobertura dos absidíolos em abóbada de pedra; pavimento em lajes graníticas; portas e altares de madeira; cenotáfio de granito; madeira no tecto da sacristia e da Sala do Capítulo, janelas e portas; gradeamentos em ferro; placas de cimento; talha nos retábulos; pinturas murais.




Uma das principais figuras da região, Egas Moniz, descendente de uma das primeiras e mais influentes famílias da Nobreza da primeira monarquia portuguesa, os Ribadouro, está sepultado no Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa. No seu túmulo é possível admirar as gravações escultóricas da sua viagem a Toledo, na qual ofereceu a sua vida e a da sua família pela falta de cumprimento de palavra do rei D. Afonso Henriques.




Nesta representação do túmulo podemos observar duas senhoras em saudação, e outras duas junto ao corpo físico do aio de D. Afonso Henriques, enquanto a alma do defundo sai pela boca amparada por dois anjos.Repare-se que estes seguram um círculo por onde a alma entra.

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