Um avivar das raizes

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Necropole do Cerro do Castelo-São Bartolomeu de Messines







A zona da actual Freguesia de Messines parece ter sido escolhida desde os primórdios da humanidade para fixação de comunidades.Por toda a sua área tem sido descobertos testemunhos do homem pré-histórico. Mas foi principalmente no Século XIX que essas descobertas vieram à luz do dia pela mão do historiador Estácio da Veiga.
São conhecidos vestígios do Paleolítico e do Neolítico, estações típicas da Idade do Cobre, minas, menires, ferramentas, armas, sepulturas, lajes epigrafadas.
A Necropole do Cerro do Castelo conserva quatro sepulturas abertas no maciço pedregoso de Grés vermelho de Silves, dispersas por tres afloramentos que emergem na vertente sudoeste da elevação denominada como Castelo.
As câmaras funerárias medem cerca de 1.80m de largura por 0,40m de largura e 0,40m de profundidade.
Nestas câmaras existe uma moldura rebaixada para receber uma tampa monolítica.
A sociedade que construi esta necrópole assentava a sua economia numa associação agro-pastoril, encontrando na área envolvente cursos de água corrente e terrenos férteis.

Estes dois sepulcros foram abertos no mesmo bloco de arenito , o que sugere serem da mesma família


Um agradecimento especial ao Sr. Joaquim pela sua disponibilidade em mostrar o local

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